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segunda-feira, 6 de setembro de 2010

Por nossas mãos

Mais um texto de autoria da minha amiga campo-grandense Tatiana Quevedo, publicado no Jornal Âncora de Agosto de 1997.

Por nossas mãos

JUSTIÇA AO ALCANCE DE TODOS. Este é o slogan que muito aparece nas campanhas políticas, nas promessas do Judiciário, no vocabulário dos juristas e até dos leigos, e que pouco se observa na realidade fatídica em que vivemos.

Numa cidade como São Paulo, por exemplo, desde o amanhecer ao findar do dia, centenas ou talvez milhares de pessoas perdem o emprego, um filho, um cônjuge, a própria vida. Vive-se com medo da polícia, do vizinho, do filho drogado, do empregado sequestrador, enfim, passa-se mais tempo na angústia do que na paz.

São tantas as tragédias que nós mesmos desacreditamos na justiça, na justiça dos homens, pois que Deus é muito mais vencedor e correto, Mas por que o homem ainda não alcançou essa aptidão divina? As ciências e as suas revelações, as máquinas e seus prodígios não tem como ofuscar o que do Pai é tão inalienável e perpétuo.

Busca-se através das normas e respectivas sanções, um direcionamento que leve a um bem-estar social, a uma harmonia entre os povos, a um equilíbrio entre o natural e a criação humana, tudo perseguindo o impossível, e é esta a característica mais intrínseca da humanidade: procurar o que se pensa e não o que se pode encontrar.

E não é difícil constatar esse argumento, porquanto a paz, felicidade, união, justiça e o amor são achados e perdidos humanos, no superficial achou-se, embora a essência e veracidade continuem perdidos.

Parece tão óbvio que a sociedade caminha para seu fim, que essa clareza cega as pessoas, cega os intelelctuais, cega os líderes mundiais e cega também você, meu irmão de fé, você que já passou tanto tempo na igreja, mas que ainda age, em todos os sentidos com suas próprias mãos.

O que são nossas mãos? Por que teimam em trabalhar sozinhas, quando poderiam estar ao lado das mais hábeis e poderosas? Por muitas vezes, estamos na casa de Deus e estamos sozinhos, é tão grande o orgulho e independência que o mundo nos emprestou, que continuamos pecadores solitários mesmo clamando pela presença de Deus.

Satanás nos cerca com nossas próprias mãos, ele nos afasta de Cristo nos usando como obstáculo, mas você e eu podemos vencê-lo no momento em que colocarmos nossas mãos e as mãos de Deus num mesmo ideal, ou seja, unindo uma faísca à fogueira eterna.

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