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segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Feriado para Refletir

Já no final do século XIX, mais precisamente em janeiro de 1890 (dois meses depois da Proclamação da República), o governo provisório do Marechal Deodoro da Fonseca lançou um concurso visando a oficialização de um novo hino para o Brasil com a função de representar a transformação política acontecida em 15 de novembro de 1889.

Com isso, o Teatro Lírico do Rio de Janeiro foi palco da disputa que acabou vencida por José Joaquim de Campos da Costa de Medeiros e Albuquerque (1867-1934) (letra) e Leopoldo Miguez (1850-1902) (música).

Porém, mesmo ganhando a disputa, o hino formado por esses renomados artistas acabou não sendo utilizado como o novo hino do país e, em um decreto de janeiro de 1890, o governo brasileiro estipulou que a criação fosse empregada como sendo o Hino da Proclamação da República.

Embora pouco utilizado em solenidades oficiais no país, tive a alegria de reconhecer seu refrão no meio de uma música Cristocêntrica, interpretada pela cantora adventista Laura Morena.

“Liberdade! Liberdade!
Abre as asas sobre nós
Das lutas na tempestade
Dá que ouçamos tua voz!”

Criada pelo irmão de Laura, Tuio Costa, a letra da música “Liberdade” incorpora o refrão do hino pátrio, dando um novo significado aos seus versos.

A composição inédita, primeiro, conta a história de um homem - que representa toda a humanidade (eu e você) que vive encarcerada neste mundo de pecado - que, reconhecendo sua responsabilidade – seus erros, arrependida, clama por liberdade.

A liberdade que é valorizada universalmente. Prova disso são as inúmeras pessoas que sacrificaram suas vidas em nosso país e no mundo, esforçando-se para assegurarem sua própria liberdade política e a de outros também.

Porém, muito mais valiosa do que a liberdade pessoal e política, é aquela que Jesus nos fala em João 8:32 - “Conhecereis a verdade e a verdades vos libertará!”. E qual é esta verdade que pode nos libertar? O próprio Jesus responde afirmando que esta verdade é a Palavra de Deus revelada – a Bíblia, que nos mostra que nossos pecados nos levam a conseqüências de vínculos espirituais e mortais - eterna separação de Deus.

Tendo como pano de fundo toda esta questão espiritual, do Grande Conflito que vivemos entre o Bem e o Mal, aparece a segunda parte da música que fala sobre o “homem” e o momento que garantiu a liberdade eterna a todos os seres humanos: a morte de Jesus Cristo na cruz, que se ofereceu para nos libertar das conseqüências da nossa própria rebelião contra Deus.

Contudo, Deus não nos força a sermos libertos e muitas pessoas são enganadas por Satanás e seus falsos mestres para que não possam discernir a liberdade do encarceramento (2 Pedro 2:17-22). Infelizmente, muitas pessoas rejeitam a liberdade que Deus oferece e permanecem presas em seus próprios pecados. Uma triste e trágica realidade!

Por isso, mais do que nunca, é necessário que nós clamemos por liberdade. Estendida sobre nós como asas, em todos os momentos, especialmente nas lutas e na tempestade. E, se por algum motivo, estivermos com dificuldade para discernir entre a liberdade e a escravidão do pecado, que possamos ouvir a sua voz.

Aproveite o feriado em homenagem à Proclamação da República para refletir muito além do sistema de governo vigente em nosso país. Pense na Verdade que liberta! Naquele que é Verdade, Caminho e Vida: Cristo Jesus, Nosso Senhor e Salvador! (João 14:6)

1 comentários:

Cida Kuntze disse...

Olá Ellen!
Ótimo texto amiga! Realmente, a nossa verdadeira liberdade está em CRISTO!

Espero que o pai do Daniel esteja melhor, que o Senhor esteja obrando na vida dele. Sei que não é uma situação fácil esse corre-corre de hospital, mas que o nosso Deus dê muita graça para todos.

Um grande abraço, estarei orando.